quarta-feira, 28 de março de 2007

O dia em que Clift Robertson jogou a máquina de datilografia em cima de Joan Crawford




O ano é 1955. A então cinquentona Joan Crawford vive o papel de uma solitária datilógrafa. Para afastar a solidão ela vai a um bar e acaba conhecendo o boa pinta Clift Robertson. Um galã vinte anos mais jovem que ela. O romance é inevitável. A música de fundo que embala os amantes é “Autumn Leaves”, de Joseph Kosma. Depois de um idílio passageiro, com direito a orquídeas, e Nat King Cole interpretando maravilhosamente a canção-título, Miss Crawford acaba descobrindo que seu bem amado sofre de perturbações mentais. O drama está montado. Lá pelas tantas, num acesso de fúria o galã acaba atirando sobre Joan uma máquina de datilografia. Estamos falando de “Folhas Mortas”, melodrama dirigido por Robert Aldrich e veículo para a ex­-estrela da Warner, distante de sua época áurea de Hollywood. Cinemão em p&b. Elegante.Sofisticado e onde Aldrich soube aproveitar bem a sensualidade do novato Robertson e o charme arrasador de Joan Crawford.





segunda-feira, 26 de março de 2007

Ittala, la mujer...


As vezes melancólica como Maria Vargas (*)

Sedutora como Gloria (**)

Voluntariosa como Ruby (***)

Misteriosa como Laura (****)


Ou simplesmente, la mujer, ITTALA !




(*) Ava Gardner como Maria Vargas em"A Condessa Descalça"

(**)Elizabeth Taylor como Gloria em " Disque Buterfield 8"

(***)Jennifer Jones como Ruby em " A Furia do Desejo"

(****)Gene Tierney como Laura em "Laura".

The Rock


O ator Rock Hudson que dominou a cena cinematográfica nos anos 50, atinge a maturidade artística no filme de suspense O Segundo Rosto (Seconds, 1966), de John Frankheiemer. Nesta sombria fábula sobre troca de identidade, vemos um Rock maduro e distante do galã das comédias cor de rosa com Doris Day. Uma extraordinária fotografia de James Wong Howe e uma trilha sonora afinadíssima de Jerry Goldsmith faz deste filme um cult a ser revisado. Inédito em VHS e DVD no Brasil.

domingo, 25 de março de 2007

os homens preferem as ruivas

Ela foi a bond girl de "Os Diamantes São Eternos. Jill St John sempre teve graça e charme, apesar de não fazer parte do time Classe A. Namorou Frank Sinatra durante as filmagens de "Tony Rome" e iniciou carreira na versão de "Suave é a Noite", de Henry King (1960).
Rhonda Fleming foi a ruiva B dos filmes policiais da década de 50. O diretor Alfred Hitchcok aproveitou seu talento em "Quando Fala o Coração" (Spelbound). No final dos anos 50 arriscou-se na carreira de cantora e gravou alguns standards de Cole Porter e Jule Styne.



Marlene Jobert a francesinha que será sempre lembrada no thriller " O Passageiro da Chuva", de Rene Clement. Seu maior sucesso de público.
Elegante, classuda, a atriz Glynis Johns teve seu momento de fama quando interpretou a dedicada esposa de David Tomlinson em "Mary Poppins" (1964).








Atriz, cantora, pin up, o rosto mais sexy dos anos 60. Ann Margret conquistou legião de fãs quando cantou, dançou e namorou Elvis Presley em "Viva Las vegas", de George Sidney (1964)













A ruivissima Juliet Prowse dançava como ninguém. Suas pernas rivalizavam com as de Marlene Dietrich. Teve um breve romance com Elvis Presley em "Saudades de um Pracinha" (1960) e brilhou em "Can Can" (1960), musical de Cole Porter, onde contracena com Frank Sinatra e Maurice Chevalier

sábado, 24 de março de 2007

CINEVIDEO - EDUCAÇÃO através do CINEMA



CINEVIDEO um espaço que promove a Educação através do Cinema




O jornalista Luiz Renato Ribas (foto), um dos pioneiros do audiovisual no PR, criou em 1980 a primeira locadora de vídeo de Curitiba.. Originalmente Tape Clube do Pr, depois Disk Tape e atualmente Vídeo 1.
Em 2004 ele começa a desenvolver o projeto CINEVIDEO, que propõe ofertar acesso à educação e a cultura através do cinema.
Nesta segunda-feira, 19 março, entrou no ar pela internet o site da CINEVIDEO – http://www.cinevideo.com.br/ Também está em fase de implantação um novo espaço multifuncional. No pavimento superior da CINEVIDEO abrigará em breve mini-salas destinadas a um acervo diferenciado de obras cinematográficas e para eventos culturais em geral, como: mostras de arte, exposições, lançamentos de livros, etc No subsolo está localizado o Auditório Sala Kastrup destinado a oficinas , cursos e palestras.


Maiores informações:
Luiz Renato Ribas
CINEVIDEO – Centro Cultural Cinematográfico
Rua Padre Anchieta, 458 – Mercês
Telefone: (41) 32 23 43 43



CINEVIDEO promove Curso Preparatório Para Vestibular de Cinema da FAP

O CINEVIDEO, Centro Cultural Cinematográfico promove a partir de 03 de abril de 2007, Curso Preparatório para o Vestibular do Bacharelado em Cinema, realizado pela FAP – Faculdades de Artes do PR. Para a edição de 2007, o CINEVIDEO oferece duas turmas : Curso com aulas semanais, ás terças e quintas feiras, das 14 h ás 17h40 e outra turma aos sábados das 8h ás 13h O curso terá aproximadamente 03 meses e o término dependerá da data do vestibular, a ser definida pela FAP.
O objetivo é preparar os candidatos para as provas de Cinema, Lingua Portuguesa, Literatura e Espanhol. Na área de cinema haverá módulos de: Análise Cinematográfica, História do Cinema, Movimentos Estilísticos Cinematográficos, Cinema Brasileiro, Cinematografia Contemporânea, Cineastas, Teorias Cinematográficas e Literatura Indicada da FAP. Segundo o prof. Marcio Veiga Costa, docente da turma e especialista em Educação Superior, "Quando o aluno determinar a estética ou a ética fílmica, ele tem maiores condições de compreender todos os outros conhecimentos cinematográficos".
O CINEVIDEO oferece aos alunos Mini-Biblioteca de Cinema, sala de projeção além de um grande acêrvo de vídeos com clássicos do cinema brasileiro e mundial.

Serviço:
Curso Preparatório Para o Vestibular de Cinema da FAP
Data: 03 de Abril de 2007 (duração três meses)
Local: CINEVIDEO – Centro Cultural Cinematográfico
Rua Padre Anchieta, 458 – Mercês
Telefone: (41) 3223-4343
Turma 1: terças e quintas-feiras das 14h ás 17h40 (início: dia 03/04/07)
Turma 2: sábados das 8h ás 13h (início: dia 07/04/07)
www.cinevideo.com.br - 25 VAGAS POR TURMA
__________________________________________________

As musas silenciosas de Tita Blister






Tita Blister Talk !




Em 1930 a sueca Greta Garbo conduzia o cinema mudo ao limbo quando revelava nas telas o som de suas palavras no filme sonoro, Anna Christie. O público embriagado com a aparição da musa Garbo, exclama: Garbo Talk ! Estava decretada a morte do cinema silencioso. Fim de uma era de sedução, onde o olhar e o desejo nos lábios de Pearl White tremulavam nas telas pela última vez. A doce Pearl que encantava os homens no seriado “Os Perigos de Paulina”, agora está tão distante, esquecida, desbotada num celulóide diluído pelo tempo. A pianola que animava as sessões do Cine Odeon está muda. O velho projetor que rodava os filmes de nitrato é apenas um esqueleto de aço retorcido. A grande tela branca, manchada pelo tempo, com suas cortinas pesadas e adormecidas na lateral do cinema, revela-se uma esfinge e, lentamente, depois de uma espera angustiante de mais de 70 anos, o aparelho de 35 mm solta um terrível gemido, lançando fagulhas nas entranhas do projetor e explode na tela, as imagens fantasmagóricas e alucinantes das deusas do cinema.

Quem comanda a Moviola, agora é a artista plástica e fotógrafa Tita Blister, produzindo seu ensaio auto-portrait Musas Silenciosas. Vamos voltar no tempo do silent movie e observar no rosto de Tita:

A meiguice de Edna Purviance, eterna musa de Chaplin;
A sensualidade de Theda Bara;
O deboche sutil de Clara Bow;
O mistério por trás dos lábios de Garbo;
O desejo no look de Joan Crawford;
A erótica inocência de Louise Brooks

Tita recria com maestria a era dourada das sombras e das luzes, do black(and)white,
do pré-technicolor, da prata, da Agfa, da Ermanox e da Leica,
da pianola enlouquecida, dos beijos roubados, das divinas e voluptuosas,
dos portraits de Cecil Beaton e Edward Steichen
e, principalmente,
das deusas que inflamaram os corações e mentes dos cinéfilos de antanho!

Boquitas pintadas,
Olhares de doidivanas,
Sabor de Absinto
Summer and smoke.

Tiomkim, fotógrafo
10 março 2007

Uma mulher para todas as estações


Maria Inês Borges da Silveira (linda e loira), pres. do Instituto Histórico e Cultural da Lapa, em parceria com Valéria Borges da Silveira, lançou o livro - LAPA - Tropa e Tropeiros: Caminhos da História. A sessão de autógrafos aconteceu no dia 22/03, nas Livrarias Curitiba do Park Shopping Barigui. Um "frisson" tomou conta de todos quando Madame Borges da Silveira adentrou o salão vestindo um modelito exclusivo Gianni Cochieri. Uma noite quentíssima que só foi atenuada com borbulhante Lambrusco. Noite concorridíssima que contou com as presenças de chics e famosos: Vania Dalmaz, Norma Camargo, Wilson Araujo Bueno, Louise Alves, Lady Conceição Barindelli, Christian Meyer, Tulio e Lylian Vargas, Ney Leprevost, vice governador Orlando Pessuti e sua elegante Regina, Manoel Eduardo Alves de Camargo, Lineu Borges da Silveira, Gisele May, Thais Roesler,o cineasta holandes Laurence Lamers, Constancia Nery e Cassio Mello, João Batista e Elvira Marchesini, Geni Wagner, Kazuco Ferraz, Yumi Okamura, Maria Amélia Junginger, Denise Barbara, Rubens Ferreira do Amaral and more....Confira as fotos exclusivas de Ricardo Garcia.















































" A Lapa continua viva. Vilha velha, vila nova. Conhece-la é encontrar o estilo, a sutileza e o equilíbrio entre o antigo e o novo, entre os tempos, a tradição e os homens. De um lado, a importância exercida pelo Centro Histórico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional na preservação da cultura local; de outro a difusão do conhecimento no uso da tecnologia via satélite, na modalidade do ensino a distância transmitido para todo o Brasil.
Hábitos e costumes que cultivamos em várias gerações e que, ainda, saboreamos no nosso dia a dia marcam a tradição da nossa terra. O cheiro do pão, a florada do pêssego, os tipos de bolacha, o plantio da batata, o gosto pela quirera, o tempero do feijão, o refogar da couve, o degustar do licor - produtos coloniais que contagiam homens e mulheres - dando um sabor único à gastronomia da Região".



Maria Inês Pierin Borges da Silveira