quinta-feira, 6 de março de 2008

Curitiba é uma festa para a Talk e para o CINEVIDEO

Luiz Renato Ribas no espaço cultural CINEVIDEO
Um dos clássicos romances de Ernest Hemingway, " O Sol Também Se Levanta" acaba de sair em DVD, em versão restaurada nos EUA. Ambientado no período em que o escritor passou na Paris dos anos 20, em companhia da geração perdida das artes - Picasso, F. Scott Fitzgerald, Gertrude Stein e outros. Num ambiente festivo e também com lances de amargura é um filme que merece ser (re)visto. Se para Hemingway Paris era uma festa, Curitiba é mais que festiva para Karin Villatore, que acaba de celebrar um ano da Talk Comunicação na Pizzaria Avenida Paulista. Em ritmo de celebração o veterano jornalista Luiz Renato Ribas também comemora a criação de um novo luminoso no espaço cultural CINEVIDEO. Confira flashes na lente de Milton Jr.






As coristas de Busby Berkeley tão charmosas quanto as coristas Talk


Avenida Paulista Pizza Bar, uma das melhores da city






Graziele Favoreto e Daniel Correa recriam o famoso beijo de Scarlet O' Hara e Clark Gable na fachada original do CINEVIDEO


Gladys França, Graziele Favoreto e Nelly Bacila conferem de perto a nova fachada do CINEVIDEO, que homenageia os cinemas de rua dos anos 40.



Graziele Favoreto, Wikerson Landim, Nelly Bacila e Gladys França





Lugar de mulher é no volante
Estatísticas mostram que elas são mais cuidadosas no trânsito

Na semana do Dia Internacional da Mulher, elas têm muito o que comemorar: independência financeira, sucesso na carreira conciliando com a maternidade e também o fato de serem boas motoristas. É o que dizem estatísticas e especialistas em trânsito. Mesmo mostrando que a frase preconceituosa “Lugar de mulher é no fogão” é uma inverdade, elas ainda são minoria nas ruas. No Paraná, segundo o Detran, 2.665.022 homens são condutores de veículos, enquanto o número de mulheres cai para 965.822.

Com relação a acidentes com vítimas, em Curitiba, no ano de 2007 (até outubro), os homens causaram 8.173 acidentes, enquanto as mulheres provocaram apenas 1.510. Segundo Celso Mariano, diretor de Relações Institucionais da Tecnodata, empresa de Curitiba (PR) especializada em segurança e educação para o trânsito, o fato de a mulher ser mais cuidadosa tem muitas explicações, inclusive uma forte questão cultural. “Elas começaram a dirigir com mais cautela já que as ruas eram tidas como um ambiente tipicamente masculino. Além disso, a mulher também tem o instinto materno que, no trânsito, se manifesta como um maior cuidado para evitar acidentes e proteger a vida”, acredita.

Mariano afirma que o preconceito com a mulher no trânsito ainda é grande. “Mas elas dominam tão bem o carro quanto eles. Inclusive existem mulheres que dirigem melhor do que os homens”, conta. “Os homens mais preconceituosos não sabem, mas muitas mulheres participam dos bastidores da organização do trânsito, como diretoras de ensino, instrutoras em Centros de Formação de Condutores, e em decisões estratégicas, educacionais e de organização nos órgãos que administram o trânsito nas cidades e rodovias”, complementa.

A dica do especialista para elas é não dar oportunidade para a crítica: “é preciso se interessar e cuidar da manutenção do veículo, trocar o óleo, não deixar acabar o combustível e inclusive calibrar os pneus. São atitudes simples, mas que fazem a diferença para aumentar a segurança e para evitar os principais motivos de crítica masculina”.

Seguro – O que prova que elas realmente são mais cuidadosas é o valor do seguro de carro quando o condutor principal é do sexo feminino. “Em algumas seguradoras, o valor chega a diminuir 15% nos contratos para mulheres. Isso porque elas dirigem em menor velocidade e com mais cuidado, o que faz com que os acidentes que elas provocam sejam de menor intensidade”, explica Ramiro Fernandes Dias – diretor executivo do Sindseg PR/MS (Sindicato das Empresas de Seguros Privados nos Estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul).